"I'm open" by Pearl Jam

A man lies in his bed in a room with no door...
he waits, hoping for a presence, something, anything, to enter...
after spending half his life searching, he still felt as blank as the ceiling at which he stared...
he is alive, but feels absolutely nothing...so is he?
When he was six he believed that the moon over head followed him,
by nine he had deciphered the allusion, trading magic for fact...
no trade backs...
so this is what it's like to be an adult...
if he only knew now what he knew then...
I'm open...

"Harvester of Sorrow"

where it is and where it goes,
no one yet really knows...
Either friends or foes,
it reeps what it sews...

Nada como se fosse tudo

Nada como uma fada
para cair de cara pranchada,
a fundo, rubicundo,
mergulhando no mundo
que julgamos nos amparar...
que, flutuante, nos faz falhar
o acertado sítio a centrar
quando tentamos aterrar...
Nada como o nada,
sem entraves na entrada,
para vermos os termos
do que quisémos e queremos...
Tudo para o tudo,
que necessita estudo
e apesar disso, contudo,
é bem mais sortudo
que o nidificante nada...
que aguardente aguada...

Curfew is for a few...

Looking for a new rime,
something to bide my time...
the dusk becons me
to the ancient tree...
But I await for the dawn
to realise what I've scrawn
in the previous assumption...
no prisioner for a dungeon
that has not a tall tower,
or a maiden's hair flower...

Walking down downtown,
the old city's king has a crown:
fat and friendly frown,
brushed in burning brown,
the killer keeps on killing,
despite the victim's healing...
and all those tall who call
for his stall and eventual fall...

The artists are thirsty
for the fear of thirty
and all its glories...
new are few stories,
sand grains going slower,
sand grains getting sour...
a new take on flour
and the latest hour...

Looking for landscapes
where the mind escapes
and no longer sees
wide and empty seas...
softly singing sirens
smooth the sick and softens
the dealt velvet
you felt before it melt...
while the pretty tile
wasn't yet volatile bile,
that as a cat, you now spew...
few findings before curfew...

Como...?

Como as estrelas são belas,
quando reflectes nelas...
Como a lua vai alta,
por sentir a tua falta...
Como o sol é lindo,
quando te vejo vindo...
Como a noite é eterna,
por não te ter à perna...
Como o dia é breve,
quando não fazes greve...
Como o mar é forte,
por não sentir o corte...
Como tudo é demais,
quando ouço os teus ais...
Como tudo é a mais,
por ver que te vais...

"Into the Wild" ou "O viajante experimentado que dispensa o Gps e que por isso se perde..."

Na estrada a inspiração...
no caminho a tesão...
desprezando o destino
e todo esse desatino.
Na viagem o prazer...
no percurso o viver...
Que me interessa a mim
o melhor bocado no fim?
Prefiro ir saboreando
enquanto cá vou andando...
Entrar de cabeça
em tudo o que me aqueça
o coração ou a alma...
Mesmo se com calma
pudesse escolher outro trilho,
não desdenharia o sarilho...
não hesitaria na escolha...
Há sempre uma nova folha
onde contar novo conto...
Por, por princípio, o ponto
final ser fiel ao fel...
Por o percurso poder ser mel...

The joy of the journey...

one track mind
as a machine minder...
the train is set...
out to get
what's his goal...
whith enough coal
for a few stops,
trips and hops
along the way...
towards the day
of destination...
journey consumation...

Accurate Memories?!

I remember you left smiling,
not a kiss you were filing
on a negative category,
but a joyful allegory...
that's how I remember things...
For as the morning rooster surely sings,
I've always been one to recognise
the true colour of your eyes...
And I've always been patient,
and still don't feel that ancient...
not to endure another turn,
just another frost burn...

Céptico

Por alguma razão não acredito
em parte do que foi dito...
Não sei se é o resvalar do olhar
se o teu vago lacrimejar,
ou até a tua postura
de quem, doente, foge à cura...
Não foi muito diferente
da habitual actuação, reverente
a antigos deuses e mitos,
medos e internos conflitos
que sempre me mostraste
e nunca disfarçaste...
Talvez por isso, não creia
nessa tua nova ideia
de que o desejo desapareceu...
que o teu corpo esqueceu o meu...
Apenas me parece
uma dissimulada prece
para que te deixe resolver
o que não consegues esquecer...
Talvez seja por tudo isso...
por seres como um ouriço,
que não acredite no que disseste...
ainda recuso a fúnebre veste...
continuando a crer
no que não desejo ver morrer...