sexta-feira, setembro 01, 2006

De onde?

De onde me sangras ferida? Fascinada pelo trapézio nas minhas cordas vocais. Depois do número, fecha-se a cortina. Não há risos na multidão perplexa. Os músculos estão tensos como os de uma leoa fresca na jaula. Maldito circo! Grades quebras-garras. Palhaços magros, secos de água! Dores em corpo e alma. Ri à gargalhada. Esconde-te da navalha. Por pouco não me cravava num ensaio. Aplaudam mãos caladas.