Hospedeiro hospitaleiro
Fazer delete e reboot...
cagar e dizer bute...
siga a próxima saída,
venha a próxima atrevida...
Pode ser uma escolha...
Mas p'ra mim a folha
ainda não começou a cair...
Ainda está p'ra vir
o Outono deste sonho...
é ainda no Verão que ponho
as minhas mãos no fogo...
ardente como o sol no Togo,
apostando que ainda é,
e isto com toda a fé,
a nossa primeira Primavera...
Ainda a domar a fera
que dentro de nós dois impera...
Que nos deixa bera
um com o outro...
Apesar de nem um nem outro
saber muito bem o porquê
do que sente e vê
quando o olhar se cruza...
Uma subtil mão que abusa
e que lentamente se aproxima,
outra escrevendo a mais bela rima
por ambos desejada mas não vista...
antes apenas antevista...
Um sentimento inatingível,
qualquer coisa indescritível...
Que apenas se pode sentir,
por ser impossível definir...
Como um honrado okupa
que desvendou, á lupa...
qual o melhor inquilino
para escutar o seu trino
e aceitar o seu incómodo,
como se fosse, de facto, cómodo...
Assim vives tu, em mim...
Sem razoável ou aparente fim,
mas na esperança, que, enfim,
possas voltar a dizer sim...
cagar e dizer bute...
siga a próxima saída,
venha a próxima atrevida...
Pode ser uma escolha...
Mas p'ra mim a folha
ainda não começou a cair...
Ainda está p'ra vir
o Outono deste sonho...
é ainda no Verão que ponho
as minhas mãos no fogo...
ardente como o sol no Togo,
apostando que ainda é,
e isto com toda a fé,
a nossa primeira Primavera...
Ainda a domar a fera
que dentro de nós dois impera...
Que nos deixa bera
um com o outro...
Apesar de nem um nem outro
saber muito bem o porquê
do que sente e vê
quando o olhar se cruza...
Uma subtil mão que abusa
e que lentamente se aproxima,
outra escrevendo a mais bela rima
por ambos desejada mas não vista...
antes apenas antevista...
Um sentimento inatingível,
qualquer coisa indescritível...
Que apenas se pode sentir,
por ser impossível definir...
Como um honrado okupa
que desvendou, á lupa...
qual o melhor inquilino
para escutar o seu trino
e aceitar o seu incómodo,
como se fosse, de facto, cómodo...
Assim vives tu, em mim...
Sem razoável ou aparente fim,
mas na esperança, que, enfim,
possas voltar a dizer sim...
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