segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Presunção poética

Impossível subsistir de sonhos...
Todos temos de teimar em trabalhar,
Só lutando se alcança um lugar ao sol...

Há que matar medos maus e medonhos...
Tentar ultrapassar o tecto ao saltar,
construir castelos com cimento que cole...

Álvaro de Campos diria que seria amanhã
que começaria, matutino dia, com afã...

Inconsciente se começo acertadamente cedo,
decididamente desafio o destino e o degredo...

Parto de peito pronto para perecer ou perder,
ou para permanecer a perfumar o ar, após desaparecer...