domingo, janeiro 25, 2009

Quimera críptica

Numa aturada e murmurada vigília,
a famigerada e frágil família,
vai-se entretendo a tecer, triste...
Restam-lhe restos de razões, em riste,
para que possam partilhar parte
do que ardilosa e autocraticamente chamam de arte...

Constroem colchas de casamentos para casais,
apesar de parte dos pares não o serem mais...
Constroem castelos com cansados cabelos,
dos que não são resistentes, apesar de belos...
Mas é esta a sua maior e misteriosa missão...
Apenas aguardando que a água lhes leve a ambição...